sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Cúpula em Copenhague

A Cúpula de Copenhague, mais de 110 países estão reunidos, está voltada para a temperatura climática, ou seja, para a tomada de decisões sobre a redução dos gases no ambiente e assim reduzir o aquecimento global. O encontro das grandes nações, chefes de Estado e governo, não está agradando a todos reunidos em Copenhague, pois está havendo discórdias entres alguns países. Segundo o protocolo de Kyoto os grandes emergentes não tem obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa,mas os países ricos querem que os grandes emergentes também assumam responsabilidades no acordo climático

Ministra renuncia

Embora tenha sido criticada por nações em desenvolvimento por favorecer, supostamente, nações ricas nas negociações, a ministra dinamarquesa do Meio Ambiente Connie Hedegaard renunciou à presidência da COP 15 em favor do primeiro-ministro da Dinamarca Lars Lokke Rasmussen, afirmando que o primeiro-ministro é mais apropriado para assumir o cargo com a chegada de tanto slíderes de Estado e de governo.

Cinegrafistas e fotógrafos impedidos de realizar seu trabalho

Nessa quarta-feira, 16 de dezembro, cinegrafistas e fotógrafos foram impedidos de realizar seus trabalhos por agentes encarregados da segurança do premiê britânico Gordon Brown, o qual estava reunido com o presidente brasileiro Lula e outros líderes para a Conferencia da ONU a qual tem como objetivo discussões sobre as mudanças climáticas. Os encarregados da segurança do premiê queriam impedir o registro do encontro entre líderes, mas graças a delegação brasileira foi possível a liberação dos cinegrafistas e fotógrafos para uma rápida captura de imagens.

Liberação de credenciais

A organização responsável por liberar as credenciais concebeu três vezes mais do que a capacidade do prédio, onde acontece as reuniões, pode suportar. E apenas um de cada 22 membros de organizações não-governamentais, que possuíam a credencial, pôde entrar. Segundo o governador da Califórnia, Arnold Schwarzenegger, mesmo que a Cúpula fracasse já é um sucesso. Tendo em vista que só em muitas nações disponibilizar-se para debater esse assunto que cerca a toda a população do mundo isso é um grande avanço.

Brasil e China devem contribuir financeiramente

Os números colocados nas mesas de negociações não têm agradado os países em crescimento. Os estados Unidos, que não ratificaram Kyoto, prometeram redução de 17% até 2020 em relação a 2005, percentual considerado tímido pelos países em desenvolvimento. Já o Brasil e a China, segundo os nortes-americanos, devem contribuir financeiramente com o fundo mundial para ajudar os mais pobres a desenvolver tecnologias limpas. A ministra chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, voltou a afirmar que o Brasil não aceita ser comparado aos países desenvolvidos para contribuir com recursos ao fundo climático que estão em discussão. Argumenta ainda que o país já investe por conta própria na redução das emissões.
O Brasil tem investido R$ 200 milhões na Amazônia e R$ 60 milhões em monitoramento ao combate ao aquecimento global. Minc afirma que em breve o Brasil vai contratar mil cargos de fiscais para a Amazônia.